O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou na tarde deste domingo, 4, que não há registro sobre nenhum problema grave em relação ao início da aplicação das provas do Enem neste primeiro dia.

“Em todo o País, o Enem transcorre na mais absoluta tranquilidade e segurança e espero que assim seja”, afirmou. O ministro afirmou que mais de 5 milhões de alunos prestam a prova.

Jungmann afirmou que todos os malotes de provas foram entregues em 1725 municípios que realizaram provas. De acordo com ele, são 10718 locais de aplicação de provas em todo o País e 30 mil homens e mulheres fazem a segurança do exame nacional, com 2189 escoltas de segurança público.

O ministro relatou que alguns locais registraram falta de água e de energia devido a fortes chuvas, mas não especificou onde seriam. Ele também contou sobre o registro de um roubo em um caixa eletrônico próximo a um local de prova, mas que não que não teve impacto na realização das provas.

Jungmann acompanhou o início dos trabalhos no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) acompanhado pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Educação, Rossieli Soares.

Ao sair do instituto, Temer elogiou o tema escolhido para a prova, que trata de notícias falsas, as chamadas fake news. Ele também desejou sorte aos alunos.

“Tive o prazer de acompanhar o início dos trabalhos dessa grande prova nacional. (…) Especialmente, cumprimentei os organizadores pela oportunidade do título da prova, que trata das notícias falsas, da utilização pelos usuários da internet. É um tema, portanto, atualíssimo”, disse.

Cancelamento

Jungmann afirmou que quem se sentir prejudicado pela circulação de notícias falsas que diziam que as provas haviam sido canceladas, precisam procurar a polícia e a Justiça.

“No caso de ser um crime federal, a Polícia Federal tomará as providências”, disse Jungmann, ressaltando que uma investigação só pode ser aberta se houver uma demanda de alguém que se sentiu prejudicado. “Se houver a reclamação, sim. Não podemos fazer de ofício”, completou.

O ministro disse ainda que não há anonimato nas redes sociais. “Não cometam a irresponsabilidade em rede social porque, se cometer e isso for um crime, não tenha dúvida que nós vamos achar quem cometeu isso, como já fizemos no passado. Não há impunidade”, afirmou.