No segundo dia de protestos contra o aumento dos impostos sobre os combustíveis, caminhoneiros fecharam 23 pontos em rodovias espalhadas por quatro Estados brasileiros. O movimento não tem data para acabar.

Em São Paulo, os protestos ocorreram no interior do Estado. Pelo menos 140 caminhoneiros pararam a Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Ourinhos. Eles estacionaram seus caminhões e carretas no acostamento por mais de três horas e o trânsito ficou bastante lento. Um novo protesto foi marcado para hoje no mesmo trecho da rodovia. As paralisações também afetaram a movimentação na Rodovia Anhanguera, na região de Americana.

No Estado de Minas Gerais, os caminhoneiros bloquearam vários trechos de rodovias. Os bloqueios registrados pela Polícia Rodoviária Federal ocorreram na BR-040, em dois pontos, nos municípios de Congonhas, entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, e em Sete Lagoas, entre a capital mineira e Brasília. Também houve paralisação na BR-251, em Francisco Sá, no norte de Minas. A estrada liga Mato Grosso à Bahia, passando por Goiás e Distrito Federal. Outro bloqueio foi o na BR-381, na saída da capital mineira para São Paulo.

Um dos Estados mais afetados foi o Rio Grande do Sul, onde 17 cidades registraram paralisações. Alguns caminhoneiros que não aderiram às manifestações tiveram as carretas apedrejadas. Na manhã de ontem, a Polícia Rodoviária Federal atendeu um caminhoneiro que ficou ferido após levar uma pedrada na cabeça. O fato ocorreu na cidade de Carazinho, no noroeste do Estado. A vítima culpou os manifestantes pelas agressões. No município de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre, no km 299 da BR 116, caminhoneiros atearam fogo em pneus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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