O Louvre, um dos museus mais visitados do mundo, precisou esvaziar brevemente uma de suas salas mais concorridas nesta segunda-feira (12), depois que ativistas ambientais vestidos de preto fizeram um protesto contra o apoio da gigante francesa do petróleo Total ao museu parisiense.

Cerca de 12 manifestantes se deitaram no chão em frente à tela “A Balsa de Medusa”, uma pintura icônica do século XIX, de Theodore Gericault, mostrando o naufrágio de uma fragata da Marinha francesa.

Os manifestantes ingressaram discretamente na sala antes de se deitarem em frente à tela, repetindo palavras de ordem conta a Total, informou um jornalista da AFP.

O Louvre confirmou ter evacuado os frequentadores da sala por cerca de dez minutos depois do protesto, por volta das 10h30.

Os ativistas, do grupo 350.org, que faz campanha contra o uso de combustíveis fósseis e a favor das energias renováveis, informaram ter montado o protesto “para simbolizar as vítimas da indústria do petróleo”.

O mesmo grupo realizou um protesto similar em março do ano passado, também no Louvre, em frente a uma estátua da Grécia antiga, a Vitória de Samotrácia.

Na ocasião, cerca de 30 ativistas estenderam um longo pedado de tecido preto na base da estátua, simbolizando um rio de petróleo, instando o Louvre a encerrar sua colaboração de duas décadas com a Total.

A fundação Total, braço filantrópico da gigante energética, apoia uma série de causas, de educação às artes.