 "Pino Gomes / Divulgação")
Murilo Cezar revelou alguns dos maiores desafios de dar vida a Paulo de Tarso, protagonista da superprodução “Paulo, O Apóstolo”, que está no ar na Record.
Interpretar um dos personagens mais icônicos da história exigiu do ator um mergulho profundo na biografia e nas epístolas do apóstolo.
“Paulo é um grande marco na minha trajetória. É um personagem biográfico, amado por muitas pessoas e presente na vida delas. Me sinto honrado por essa responsabilidade e trabalho para honrá-la diariamente nas gravações. Podem esperar grandes emoções e um trabalho feito com muito amor”, afirmou à IstoÉ Gente.
Além do estudo intenso, o ator destaca a exigência física e emocional do papel. “O protagonismo é um internato. Quando não estou no set, estou me preparando para estar. É um condicionamento de atleta”, completou ele, que recordou um dos maiores desafios que enfrentou nas gravações.
“A sequência do naufrágio foi uma verdadeira aventura. A gente enfrentou muito frio, simulações de ondas, vento… Mas tudo isso ajudou a dar ainda mais realismo à cena”, contou.
“Estávamos em estado de atenção o tempo todo, alerta, como se o perigo fosse real. Foi intenso, desafiador e inesquecível. Esse episódio do naufrágio é bíblico e também registrado como um dos grandes acontecimentos. A chegada na ilha também é linda! A chegada do naufrágio, nos gravamos em Torres, no Rio Grande do Sul”, disse.
Com mais de uma década de carreira, Murilo construiu um caminho sólido na TV, no cinema e no teatro. Seu primeiro grande sucesso veio com Marcelo Pessoa, personagem central das novelas “As Aventuras de Poliana” (2018–2020) e “Poliana Moça” (2022–2023), que o consolidou como protagonista.
Antes disso, o ator passou por produções como Segredos Médicos (2015), Carinha de Anjo (2017), Brasil a Bordo (2017) e Velhas Amigas (2018). Em 2022, integrou o elenco da série De Volta aos 15, da Netflix, no papel do carismático Professor Rodrigo.
No cinema, esteve em filmes como 1972 (2016), Os Mutantes do Espaço (2017) e Ana (2018). Sua base no teatro também foi fundamental para sua trajetória, com peças como Os que têm Hora Marcada (2013), Terapia Sexual (2016), e Os MAUS (2016-2017).
“Cada papel que vivi me preparou para esse momento. Acredito que a vida me trouxe aprendizados que me possibilitaram um entendimento mais humano e maduro da profissão”, refletiu.