Proposta para ‘blindar’ parlamentares de investigações tem rejeição de 74%

Lula Marques/Agência Brasil
Parlamentares durante Comissão Mista de Inquérito do INSS Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Pesquisa Atlas/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira, dia 28, mostra que a proposta para “blindar” parlamentares de investigações tem rejeição de 74% da população brasileira. 25% disse ser a favor e 2% não soube responder. A medida quer que parlamentares só possam ser investigados se o Congresso permitir, através de maioria em votação.

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Além disso, o pacote de medidas também propõe o fim do foro privilegiado. O STF (Supremo Tribunal Federal) deixaria de cuidar dos inquéritos contra parlamentares. Neste caso, 50% das pessoas são a favor, 44% são contra e 6% não souberam responder.

No fim do foro privilegiado, processos criminais contra parlamentares seriam julgados por juízes de primeira instância da Justiça Comum, ao invés de cortes superiores, como o Supremo e o STJ (Superior Tribunal de Justiça). 

Quando questionadas sobre qual seria a principal motivação dos parlamentares favoráveis ao fim do foro privilegiado, 29% das pessoas acreditam que a razão seja para que eles sejam julgados em instâncias onde possam influenciar o resultado do seu próprio julgamento.

A pesquisa ouviu 6.238 pessoas adultas e brasileiras durante os dias 20 e 25 de agosto de 2025. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.