Adversários no segundo turno da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, o ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) e o atual governador paulista, Márcio França (PSB), vão se atacar mutuamente nos comerciais de rádio que começam a ser exibidos hoje.

Enquanto Doria vai tentar colar em França a marca de “esquerdista” e aliado do PT, o pessebista vai bater na tecla de que o tucano “abandonou” a Prefeitura. Prevendo essa estratégia, Doria gravou um comercial no qual aborda sua renúncia do cargo para disputar as eleições ao governo estadual.

“É bem provável que a única crítica que meu adversário tenha em relação a mim é que não ter cumprido por completo os quatro anos de mandato na Prefeitura. Mas ele não vai dizer as coisas que prometi e cumpri”, afirma Doria. Em seguida, o tucano diz que quer “defender o Estado da esquerda”.

Os comerciais de França usam uma marchinha de carnaval com o mote de que o ex-prefeito “tentou ser presidente e não conseguiu” – em alusão à movimentação de Doria para tentar entrar na disputa presidencial – e deixou o cargo. Em uma das inserções, uma criança pergunta para a mãe se ela vai votar no tucano. Diante da resposta afirmativa, ela questiona: “Mas ele não prometeu ficar quatro anos?”.

Os comerciais do PSB também usarão declarações do candidato derrotado Paulo Skaf (MDB) de apoio a França.

Nas inserções do PSDB, França é apresentado como representante do “Partido Socialista Brasileiro”, um partido apresentada como “aliado histórico do PT” e que “declarou apoio a Fernando Haddad”. O diretório nacional do PSB de fato declarou apoio ao candidato presidencial do PT, mas liberou o diretório paulista de seguir a resolução a pedido de França. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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