A promotoria de Brindisi, no sul da Itália, solicitou que sejam retiradas as acusações por agressão sexual contra o oscarizado diretor e produtor canadense Paul Haggis, informaram veículos de comunicação.

A solicitação apresentada pelos promotores de Brindisi se deve a que o Ministério Público não dispõe de provas suficientes para manter o processo contra o diretor de 70 anos, que sempre negou as acusações.

O diretor e corroteirista de “Crash – No Limite” (2004) seria o protagonista do festival de cinema “Allora Fest”, em junho de 2022, na cidade de Ostuni (Apúlia, sul), quando uma britânica, que tinha estado em sua casa, o acusou de estupro.

Haggis, suspeito de agressão sexual e lesões corporais, esteve em prisão domiciliar por mais de dois meses.

Em seguida, um tribunal da cidade de Lecce ordenou sua libertação, considerando que havia muitas “contradições” no relato da suposta vítima.

Em novembro, um júri de Nova York declarou Haggis responsável pelo estupro de uma assessora de imprensa em 2013 em um processo civil, sem ação penal, após o qual o cineasta foi condenado a pagar uma indenização de aproximadamente 7,5 milhões de dólares (R$ 37 milhões, na cotação atual).

Conhecido por ser um dos criadores da série de TV “Walker Texas Ranger”, Haggis foi premiado pela Academia em 2006 com o Oscar de melhor filme e melhor roteiro original por “Crash”.

Ele também foi o roteirista de filmes como “Menina de Ouro” e “Cartas de Iwo Jima”, além dos longas de James Bond “Casino Royale” e “Quantum of Solace”.

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