Um promotor de Justiça do condado de Butler, nos Estados Unidos, afirmou que um policial identificou o atirador Thomas Matthews Crooks antes da ação que feriu o ex-presidente Donald Trump durante um comício no sábado (13).

Richard Goldinger disse ao site da emissora NewsNation que o agente subiu no telhado onde o atirador estava, mas não conseguiu contê-lo porque estava na mira de Crooks. Segundo o promotor, a segurança do atual candidato à Casa Branca estava a cargo do Serviço Secreto.

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Um vídeo registrado no comício mostra uma mulher apontado para o telhado de um edifício e dizendo: “Ele está no teto!” (em tradução livre para português). No mesmo vídeo, outras pessoas afirmam que o homem está deitado no telhado.

Relembre o atentado

Donald Trump estava em um comício em Butler, na Pensilvânia, quando foi atingido por um tiro de raspão na orelha direita, no sábado, 13. A bala acabou atingido e matando Corey Comperatore, um bombeiro de 50 anos, que tinha duas filhas. Outros dois apoiadores do candidato Republicano ficaram gravemente feridos na plateia.

Pouco após ser atingido pelo tiro, Trump foi protegido por agentes do Serviço Secreto enquanto as pessoas na multidão se abaixaram para se proteger.

Thomas Matthew Crooks estava no telhado de um prédio a cerca de 150 metros do palco do comício e foi morto por um atirador de elite.

Logo depois, Trump foi escoltado para fora e as autoridades começaram a esvaziar o local.

O episódio está sendo investigado pelo Serviço Secreto como tentativa de homicídio e ato de terrorismo doméstico – assim definido pelo FBI como atos realizados dentro dos Estados Unidos com a intenção de intimidar ou coagir civis ou influenciar políticas de governo.