A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 22, indicou que a projeção para o IPCA de 2020 no cenário híbrido com Selic variável e câmbio fixo está em 2,1%. Já a projeção para 2021 está em 2,9% e a projeção para 2022 é de 3,3%.

As estimativas já constaram no comunicado da semana passada, quando o Copom manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 2,00% ao ano. Foi a primeira vez, após nove reuniões consecutivas, em que o BC não reduziu os juros. Para o cálculo das projeções, o BC utilizou taxa de câmbio constante em R$ 5,30 e a Selic com trajetória conforme as estimativas da pesquisa Focus.

Na ata da reunião anterior, de 5 e 6 de agosto, as projeções neste cenário híbrido eram de inflação de 1,9% para 2020, 3,0% para 2021 e 3,4% para 2022.

Cenário de referência

A ata também indicou que a projeção para o IPCA de 2020 no cenário de referência, com juros e câmbio constantes, ficou em de 2,1%. Já a projeção para 2021 é de 3,0% e para 2022 está em 3,8%. As estimativas também já constaram no comunicado da semana passada.

Para o cálculo das projeções, o BC utilizou taxa de câmbio constante em R$ 5,30 e a Selic a 2,00% ao ano. Na ata da reunião anterior, de 4 e 15 de agosto, as projeções no cenário de referência eram de inflação de 1,9% para 2020, 3,0% para 2021 e 3,7% para 2022.

Assim como no documento da reunião anterior, a ata do Copom não trouxe hoje as projeções do BC para a inflação no cenário de mercado, que considera as trajetórias de câmbio e juros da pesquisa Focus.