A projeção da Fundação Getulio Vargas (FGV) para o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de maio subiu de 0,30% para 0,50% após o avanço de 0,41% para 0,44% na terceira quadrissemana, informou nesta segunda-feira o coordenador do indicador, Paulo Picchetti. A principal pressão altista vem da gasolina, que acelerou de 0,68% para 0,97% nesta leitura e já registra taxa de 1,20% na ponta.

“Provavelmente vai ter outra aceleração no fechamento do mês. O etanol 9,01% para 7,40% ajuda, com 1,50% na ponta, mas tem peso menor”, diz o coordenador. “E a energia elétrica -15,45% para -12,77% agora tem efeito grande de acelerar o índice, passado o impacto da mudança de bandeira.”

Apesar de Alimentação ter apresentado a segunda desaceleração consecutiva, de 1,19% para 0,76%, Picchetti pondera que a redução do grupo tem sido um pouco menor que a esperada. Ele cita uma reversão do movimento de alívio em alguns itens, sobretudo na cebola (15,09% para 22,06%).

A difusão do IPC-S, por sua vez, arrefeceu levemente de 77,10% para 76,77% na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de maio. “É uma redução pequena, praticamente no mesmo nível. O ponto importante é que esse nível é alto. Temos elevação em três quartos do total dos componentes”, ressalta.

Elemento que mais pressiona o indicador para cima ao longo de maio, a passagem aérea dá sinais de alívio. Após passar de 19,60% para 17,97% nesta leitura e levar o grupo Educação, Leitura e Recreação a desacelerar de 3,75% para 3,50%, o item arrefece a cerca de 13,0% na ponta.

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