‘Proibir o pai de falar com o filho é o maior símbolo de ódio’, diz Flávio Bolsonaro

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) repudio a operação da Polícia Federal, deflagrada nesta sexta-feira, 18, contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e afirmou que a proibição de comunicação entre ele e Eduardo Bolsonaro “é o maior símbolo de ódio”.

O parlamentar ainda classificou as medidas restritivas impostas a Bolsonaro como “desnecessárias e covardes”. O ex-presidente passará a usar tornozeleira eletrônica, deverá permanecer em casa entre 19h e 7h da manhã, não poderá usar as redes sociais e estará proibido de se comunicar com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus e investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

“O ardil é tanto, que faz exatamente no início do recesso parlamentar, quando Brasília está vazia”, escreveu Flávio. “Até os nossos adversários sabem da sua inocência, da sua honestidade. E todos nós sabemos que você não merecia estar passando por isso”, completou.

Flávio ainda ressaltou que o ex-presidente vai sair “ainda maior e mais forte de tudo isso, pra liderar o resgate do nosso Brasil!”.

Além dele, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu à ação da PF e disse que o ministro Alexandre de Moraes “dobrou a aposta”.

Segundo o parlamentar, a decisão do ministro veio após Bolsonaro publicar um vídeo em que agradeceu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela carta na qual afirmou que o processo contra Jair deveria parar “imediatamente”.