SÃO PAULO, 15 MAR (ANSA) – Em greve desde 8 de março, professores da rede pública de São Paulo voltaram a protestar nesta quinta-feira (15), na Avenida Paulista, em São Paulo, após a confusão durante um ato na Câmara Municipal na última quarta (14).
O grupo critica um projeto de lei do prefeito João Doria que visa mudar as regras de contribuição previdenciária municipal, em meio às discussões – hoje travadas – para a reforma da Previdência do Governo Federal.
O ato desta quinta também foi uma resposta à repressão vista na última quarta, quando a Polícia Militar utilizou bombas de gás lacrimogêneo para conter os manifestantes. Uma professora ficou ferida e teve de se submeter a um processo cirúrgico no nariz. O prefeito, que participava do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, lamentou a “invasão” da Câmara e alertou para o “excesso” de ambas as partes. Nesta semana, Doria lançou sua pré-candidatura pelo PSDB ao governo do estado de São Paulo. Se for escolhido pelos tucanos, deixará a Prefeitura antes de completar um ano e meio de mandato e não liderará a tramitação do projeto contestado pelos professores. (ANSA)