Professor universitário é afastado suspeito de traficar órgãos humanos para a Indonésia

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Helder Bindá Pimenta Foto: Reprodução

Na terça-feira (22), a Polícia Federal realizou a Operação Plastina. Nela, o principal suspeito investigado é o professor de anatomia Helder Bindá Pimenta, de 37 anos, que integra a Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Amazonas (EUA). As autoridades acreditam que ele enviava órgãos humanos para o designer de moda indonésio Arnold Putra, de 27. Devido ao ocorrido, a universidade afastou o docente de suas funções. As informações são do jornal Extra.

Conforme a PF, Helder teria enviado pelo correio um pacote contendo uma mão e três placentas com destino a cidade de Singapura.

Para isso, o professor teria realizado a técnica de plastinação, que é um procedimento técnico de preservação da matéria biológica.

Operação

Durante a operação, os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amazonas. Um foi para a casa do docente e outro, para o laboratório em que trabalhava na EUA.

Além disso, a Justiça ordenou o afastamento de Helder.

Por meio de nota, a universidade afirmou que “tomou conhecimento do Ofício que determinou o afastamento cautelar do professor investigado e da ação de busca e apreensão no laboratório supracitado, a Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas cumpriu a ordem judicial e determinou a abertura de sindicância para a apuração dos fatos e responsabilidades”.

Estilista indonésio

Essa não é a primeira polêmica que Arnold Putra se envolve. Há alguns anos, ele foi muito criticado nas redes sociais após comercializar uma bolsa feita com uma espinha humana por US$ 5 mil (R$ 25 mil).

Ao ser questionado, ele afirmou que o material era proveniente dos excedentes médicos do Canadá.

Mesmo assim, alguns internautas o julgaram e ressaltaram que o osso parecia ser de uma criança.

Professor universitário é afastado suspeito de traficar órgãos humanos para a Indonésia
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