A Polícia Civil do Pará abriu uma investigação contra um professor de medicina após a divulgação de um vídeo no qual ele pergunta para uma aluna, durante uma aula, se ela preferia ser estuprada com lubrificante ou “no seco”. As informações são da Folha.

O fato aconteceu no último dia 17, no Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz), em Belém, capital paraense. O caso foi filmado por uma pessoa na aula e viralizou nas redes sociais.

No vídeo, o professor ensina a uma aluna um procedimento de intubação utilizando um boneco. Ele questiona se ela havia lubrificado o tubo completamente e diz: “Quero ver se quando a senhora for estuprada vai querer levar o KY [marca de gel lubrificante íntimo] para facilitar a vida ou vai preferir no seco mesmo”.

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Nesta sexta-feira (26), estudantes e diversas mulheres fizeram uma manifestação contra apologias ao estupro em frente à faculdade.

A Unifamaz divulgou uma nota em que diz que adotou providências e procedimentos internos para apurar os fatos.

“O Unifamaz reafirma seu compromisso com o ensino de qualidade, pautados no respeito humano e na integridade pessoal. Dessa forma, repudia veemente qualquer prática inadequada na relação acadêmica professor-aluno”, diz o comunicado.

O caso está a cargo da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher, da Polícia Civil.


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