ROMA, 9 SET (ANSA) – Produtores de vinhos italianos com denominação de origem DOC e DOCG estão apostando cada vez mais em etiquetas informativas de modo a valorizar as diferentes características das zonas de procedência.   

As “Mega”, menções geográficas adicionais, estão previstas na legislação italiana sobre vinhos DOC (denominação de origem controlada) e DOCG (denominação de origem controlada e garantida) como possibilidade de indicar áreas mais restritas dentro de uma localidade.   

Para atrair o consumidor, alguns produtores oferecem visitas às unidades geográficas, caso do vinho “Soave”, de Verona, no Vêneto. Enquanto isso, outros realizam a apresentação do produto em eventos, como o que ocorrerá em outubro em Bolzano, no Trentino-Alto Ádige, durante o “Alto Adige Wine Consortium” que apresentará os “Icon Wines”, verdadeiras obras-primas das seis subzonas da montanha.   

Já o vinho Nobile di Montepulciano “Pieve” marca a nova tipologia do primeiro DOCG da Itália. Ele estará no mercado a partir 1º de janeiro com a safra de 2021.   

O estudo histórico da geologia e geografia do território Poliziano, na Toscana, conduziu à identificação de 12 áreas que serão prefixadas com a menção “Pieve” no rótulo. Este novo tipo estreia uma primeira colheita que terá cerca de 300 mil garrafas, enquanto para a safra de 2022 já existem mais de 700 mil garrafas na adega, o que equivale a cerca de 10% da produção total do vinho Nobile di Montepulciano.   

“São vinhos que queremos projetar para o futuro, mas o fato de os colocarmos no mercado aos 36 meses de maturação, significa também dar ao consumidor uma garrafa que está pronta para ser saboreada ainda naquele momento”, destaca Luca Tiberini, vice-presidente do Consorzio Vino Nobile di Montepulciano.   

(ANSA).