23/08/2023 - 15:41
No dia 2 de setembro, um sábado, acontece o evento de lançamento do livro “Quando Eu vim de Minas”, do produtor musical Nilton Ribeiro, no Centro Cultural Vergueiro, das 19 às 21h30, na Praça das Bibliotecas.
Com apresentação da jornalista Joyce Ribeiro (TV Cultura), acontece um pocket show com os músicos Junior Alves e Marquinho (cavaquinho e violão) tocando Cartola. E o compositor e cantor Altay Veloso canta seus sucessos.
Altay Veloso é o criador da Ópera Alabê de Jerusalém. Esse pocket show terá a duração de 45 minutos. Em seguida, Eliana Ribeiro, doutorada pela PUC que idealizou acessórios e escreveu com o autor o projeto do livro, dirá algumas palavras sobre o processo de escrita deste trabalho literário referente aos 60 anos de Niltão em prol da música popular brasileira.
Logo após, o autor estará à disposição para autógrafos aos amigos e presentes que desejarem. O evento tem o apoio da Secretária Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo.
Para saber um pouco sobre o que encontrar nas páginas de “Quando Eu Vim de Minas”, o texto do jornalista e escritor Oswaldo Faustino dá um bem-vindo “spoiler”:
“Não por acaso Minas Gerais foi batizada com esse nome, no início século XVI, quando a Coroa Portuguesa recebeu a notícia de sua aparente inesgotável riqueza em metais, especialmente o ouro, e em pedras preciosas. Mal sabia a Corte que a maior riqueza da região das lavras não estava no subsolo, mas sobre aquela terra tão rica. O povo mineiro constitui uma verdadeira fortuna, que se expressa em força, criatividade, geração de cultura, musicalidade e profunda religiosidade, a refletir seu brilho mundo afora.
Ao ler as deliciosas histórias que compõem a história de vida do mineiro, de Lavras, Nilton Ribeiro da Silva, a gente descobre que é um ledo engano afirmar que Minas não tem mar. Se pérolas nascem em ostras e estas, no mar, Minas Gerais inteira é seu próprio mar, um mar de pérolas, uma mais linda e rica do que a outra. Saborosas pérolas compõem a autobiografia desse mineiro que, quando veio de Minas “trouxe ouro em pó”, em seu coração e em sua mente – ouro em pó é ele próprio, inteirinho – e, generosamente, através desta obra, compartilha essa riqueza inesgotável com cada um(a) de nós.”
