As indústrias brasileiras de cloro produziram 688,1 mil toneladas nos primeiros sete meses do ano, praticamente o mesmo volume registrado em igual período do ano passado. Ja a produção acumulada de soda cáustica de janeiro a julho apresentou leve queda, de 0,20%, para 754,0 mil toneladas. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor).

As vendas de soda cáustica no mercado interno recuaram 0,8% sobre os primeiros sete meses do ano anterior e as de cloro caíram 3,9% menores no mesmo período. A taxa de utilização da capacidade instalada mostrou ligeira variação negativa entre janeiro e julho, de 0,20%, atingindo 77,4%.

“O fato de estarmos praticamente no mesmo patamar de 2016, que foi um ano ruim para o setor, significa que ainda estamos vivendo um período difícil para a indústria”, afirma, em nota, o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.

Cloro, soda cáustica e seus derivados são utilizados em larga escala para a produção de diversos produtos de uso industrial, sendo matéria prima fundamental para a produção de papel e celulose, alumínio, indústria siderúrgica, produtos de higiene e limpeza, indústria farmacêutica, automobilística, têxtil, construção civil, alimentos e bebidas, tratamento de água e saneamento, entre outros.