A produção brasileira de cloro em 2016 registrou queda de 2,5% em relação ao ano anterior, para 1,201 milhão de toneladas, e a de soda cáustica diminuiu 2,6% no período, com de 1,318 milhão de toneladas, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).

Responsável por produtos intermediários utilizados em 16 setores da atividade, o setor continuou operando com capacidade ociosa, pressionado pela retração da demanda. A taxa de utilização da capacidade instalada foi de 78,5%, inferior ao mesmo período de 2015 em 2,8%, ainda distante da média histórica, que é de 87%.

Os fabricantes de cloro e soda atendem à demanda de diferentes indústrias como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras. “Infelizmente, com poucas exceções, estes segmentos apresentaram resultados ruins em 2016. Contamos que este quadro se reverta ao longo de 2017”, diz a Abiclor, em nota.

As vendas internas de soda cáustica apresentaram queda de 3,1% durante o ano passado. No caso do cloro, as vendas recuaram 7,9%. O consumo aparente de soda cáustica atingiu no ano passado 2,130 milhão de toneladas, queda de 2,9% frente a 2015. Já o consumo aparente de cloro caiu 2,4%, ante 2015, para 1,207 milhão de toneladas.