A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Paulista de Futebol vai recorrer no caso Yago, zagueiro do Corinthians que pegou 30 dias de suspensão por uso de doping. O jogador foi julgado nesta segunda-feira pelo tribunal. Agora, a tendência é a de que aconteça um novo julgamento, desta vez no Pleno do TJD-SP.

A decisão de segunda-feira puniu o jogador por 30 dias. Porém, ele já está apto a jogar no clássico contra o Palmeiras, domingo, no Allianz Parque, pelo Brasileirão, porque vinha cumprindo suspensão preventiva, que se encerrará nesta quinta-feira.

Yago foi flagrado pelo uso de betametasona após o clássico contra o Santos, ainda pelo Campeonato Paulista. Os membros do tribunal consideraram que houve um ganho no desempenho em campo para o atleta.

A substância foi encontrada na amostra do jogador com o triplo da quantidade permitida. Esse foi o motivo da punição e não o método utilizado na aplicação da sustância (intra-articular). Na ocasião da revelação do doping, Joaquim Grava, chefe do departamento do médico do clube, assumiu a culpa pelo caso de doping.

A defesa corintiana trabalhava em cima da tese de que a substância, que consta em um medicamento de ação anti-inflamatória para combater dores no joelho, foi utilizada erroneamente por Grava. A betametasona é permitida, mas apenas por via oral, intramuscular, intravenosa ou retal. Entretanto, no caso de Yago, a aplicação foi intra-articular, algo proibido pela Agência Mundial de Dopagem (Wada, na sigla em inglês).

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