Processo de falência da Laginha permanece em Alagoas

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Processo de falência da Laginha permanece em Alagoas

Divulgação
Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu nesta terça-feira (28) manter o processo de falência da Laginha, conglomerado de álcool e açúcar, sob o seu domínio. Dos 18 desembargadores da Corte, 11 afirmaram que estão aptos a julgar o assunto.

Na semana passada, o relator do caso, o desembargador Carlos Cavalcanti, disse que a maioria dos desembargadores estava impedida ou sob suspeição e, por isso, havia sugerido que o caso fosse deslocado para o STF.

Diante da manifestação do relator, o presidente do tribunal, Fernando Tourinho, enviou ofício a todos os pares questionando se, de fato, estavam impedidos; e o resultado confirmou a competência do tribunal alagoano.

Parte dos filhos de João Lyra, ex-deputado federal morto em 2021 e fundador da Laginha, queria o deslocamento da competência para o Supremo Tribunal Federal. Entre eles está Thereza Collor que, conforme mostrou reportagem da “Folha de S.Paulo”, contratou o escritório da mulher do ministro Gilmar Mendes, Guiomar Mendes, para defender a competência do STF no caso.