O processo contra o atleta Ryan Lochte por uma falsa denúncia de assalto feita durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, prescreveu e foi arquivado neste mês. O nadador admitiu que a acusação de furto era mentira, mas ele não pagou multa ou foi preso, punições previstas pelo crime. A Polícia Civil indiciou o norte-americano mas o caso não andou no judiciário.

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Durante os Jogos de 2016, o nadador denunciou que ele e o atleta James Feigen foram assaltados quando estavam voltando de taxi para a Vila Olímpica após uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas. Os dois nadadores ainda estavam acompanhados de mais dois atletas olímpicos.

Em 2018, a juíza Maria Tereza Donatti deu a última decisão sobre o caso, afirmando que o nadador “provocou a ação de autoridade policial, noticiando publicamente a ocorrência de crime que sabia não ter ocorrido, qual seja, o roubo supostamente praticado contra o próprio denunciado e demais colegas da delegação americana de natação”. Desde então, não houve andamento no processo.

Diferentemente da denúncia original, os atletas chegaram bêbados ao posto de gasolina e vandalizaram um banheiro no local, onde ficaram contidos por seguranças que pediram para que os nadadores pagarem os prejuízos. Ryan Lochte admitiu ter mentido sobre a denúncia e se desculpou sobre o ocorrido, mas não pagou pelo crime.