Priscilla, ex-Alcântara, negou ser homofóbica e declarou apoio à comunidade LGBT+ durante participação no podcast Poccast na quarta-feira, 22. A artista já foi alvo de críticas depois de, por exemplo, não cantar trecho da música Born This Way, de Lady Gaga, que mencionava pessoas gays, bissexuais e trans, em um cover. Na época, ela foi acusada de homofobia.

A cantora, que ficou conhecida pela carreira gospel e por ser da Igreja Evangélica, disse que, antes, estava em um lugar onde tinha “muito medo de falar abertamente o que pensava e achava por medo de retaliação”. Depois que saiu da Igreja Evangélica e ganhou maturidade, ela entendeu que poderia expressar suas próprias opiniões.

“Eu não acho que gay vai para o inferno. Sou aliada da causa [LGBT+]. Em todos os momentos, discursos, durante toda a minha trajetória, eu falei o que eu podia falar, o que dava para eu falar. Eu era muito refém, sim, do espaço onde eu estava. Eu tinha medo de retaliação”, completou.

Ao se despedir da música gospel e mergulhar no pop com um disco previsto para ser lançado no início do próximo ano, Priscilla disse ao Estadão que era um “produto gospel muito vendável”.

“E aí tomei a asa e fui viver do que acredito, falar do que eu acredito. Então, deixei a forma convencional, a forma aceita, a forma ideal, que é a que geralmente é imposta para quem está dentro desse ambiente. Não é uma dor de traição… Não sei, devo fazer falta lá”.