“Crimes contra a humanidade, estupro, escravidão forçada, homicídios, prática maciça e sistemática de execuções sumárias, sequestro, tortura e atos desumanos”. Esses são os crimes atribuídos ao ex-ditador do Chade, Hissène Habré, na semana passada, duas décadas após ter governado o país africano (entre 1982 e 1990). Aos 73 anos, Habré foi condenado à prisão perpétua por um tribunal no Senegal, onde se refugiou depois de ser derrubado pelo atual presidente Idriss Deby Itno. Chade parou para acompanhar a leitura do veredicto histórico em transmissões ao vivo por tevê e rádio. O pequeno país que chorou a morte de cerca de 40 mil pessoas fez festa com a sentença.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias