O príncipe Harry, 39 anos, revelou que os tabloides foram peça fundamental para que ele rompesse com a monarquia. Em entrevista para documentário “Tabloids on Trial”, da ITV, que tem sua estreia marcada para a próxima quinta-feira, 25, o duque de Sussex falou abertamente sobre suas razões para abrir publicamente ações judiciais contra publicações.
Em uma prévia divulgada um dia antes do lançamento, Harry fala sobre hackeamento de telefone e outros atos ilegais que teria sofrido.
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A postura do príncipe contrasta com a de seu irmão mais velho, o príncipe William, que supostamente teria recebeu, de forma discreta, um valor exorbitante em dinheiro, resultado de um acordo do News Group Newspapers (NGN), em 2020, que teria sido celebrado com a realeza.
No documentário, Harry foi questionado sobre “Até que ponto você acha que sua determinação em lutar contra os tablóides destruiu o relacionamento com sua família?”.
“Acho que essa é certamente uma peça central. Essa é uma pergunta difícil de responder porque qualquer coisa que eu diga sobre minha família resulta em uma torrente de abusos por parte da imprensa”, declarou.
O herdeiro da realeza considera que a luta contra os supostos abusos dos veículos deveria ser causa comum a todos de sua família.
“Deixei bem claro que isso é algo que precisa ser feito. Seria bom se fizéssemos isso como uma família. Acredito que, mais uma vez, do ponto de vista de serviço e quando você desempenha um cargo público, essas são as coisas que deveríamos fazer para um bem maior. Mas estou fazendo isso pelos meus motivos”, pontuou.
O principe lamenta a decisão da família real de não falar abertamente sobre o assunto.
“Acho que tudo o que aconteceu mostrou às pessoas qual é a verdade sobre o assunto. Para mim, a missão continua, mas causou parte de um fenda”, observou ele.
O príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, abriram mão de seus papéis como membros trabalhadores da família real em 2020. O casal se mudou para seu estado natal da ex-atriz, a Califórnia. Pouco tempo depois, eles anunciaram que não teriam “nenhuma corroboração e nenhum envolvimento” com quatro tablóides do Reino Unido – The Sun, The Daily Mail, The Mirror e The Express –, alegando que eles são respponsáveis pela destruição de muitas pessoas.