No novo episódio da série “Harry & Meghan”, o príncipe Harry contou que o vazamento da carta que Meghan Markle escreveu para seu pai, Thomas Markle, foi o que causou o aborto espontâneo que ela teve.

A duquesa de Sussex escreveu a Thomas Markle a conselho da rainha depois que ele posou para fotos de paparazzi e fez comentários negativos sobre a família real na imprensa. Na época, esta carta foi divulgada pelos tabloides ingleses, o que causou a batalha judicial entre Meghan, o Daily Mail e o The Sun.

“Eu estava grávida, realmente não estava dormindo e na primeira manhã em que acordamos em nossa nova casa foi quando sofri o aborto”, disse Meghan, sendo completada por Harry em outra cena: “Acredito que minha esposa sofreu um aborto espontâneo por causa do que o Mail fez. Vi tudo isso de perto. Realmente sabemos que o aborto espontâneo foi causado por isso? Claro que não. Mas tendo em mente o estresse que causou, a falta de sono e o momento da gravidez , quantas semanas ela estava, posso dizer pelo que vi, o aborto foi criado pelo que eles estavam tentando fazer com ela”, desabafou.

Harry ainda detalhou o momento em que tudo aconteceu: “Ela estava me mostrando a casa nova, e foi uma mistura de emoções. ‘Aqui está nossa nova casa’, disse ela, mas de uma forma em que parecia: ‘estou com muita dor’. Ela estava segurando Archie e simplesmente caiu no chão”, detalhou.

Meghan já chegou a detalhar anteriormente, em um texto para o site Archetypes, sobre o dia em que perdeu o bebê. “Era uma manhã de julho que começou tão normalmente quanto qualquer outro dia: Faça o café da manhã. Alimentei os cachorros. Tomei vitaminas. Encontrei aquela meia perdida. Peguei o giz de cera que rolou debaixo da mesa. Joguei meu cabelo em um rabo de cavalo antes de tirar meu filho do berço. Depois de trocar sua fralda, senti uma forte cãibra. Caí no chão com ele em meus braços, cantarolando uma canção de ninar para nos manter calmos, a alegre melodia contrastando fortemente com minha sensação de que algo não estava certo. Eu sabia, enquanto segurava meu filho primogênito, que estava perdendo meu segundo. Horas depois, eu estava deitada em uma cama de hospital, segurando a mão do meu marido. Senti a umidade de sua palma da mão e beijei seus dedos, molhados de nossas lágrimas. Olhando para as frias paredes brancas, meus olhos vidrados. Tentei imaginar como nos curaríamos”.