Após o falecimento de Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, por Covid-19, Eduardo D’Castro, primo de Michelle Bolsonaro, acusou a primeira-dama de não ter dado assistência a avó. Em stories no seu perfil no Instagram, o youtuber compartilhou uma foto da avó e de Michelle.

“Obrigado por você não ter feito absolutamente nada por nossa avó. Tanto poder, tanta influência e por vergonha, sim vergonha, não ajudou seu próprio sangue”, escreveu no post. “Você ajuda tantas pessoas, participa de tantos projetos para ajudar os outro e sua própria família você vira as costas. Triste ver quem você se tornou, não reconhecemos mais você”, afirmou Eduardo.

No post seguinte, o youtuber compartilhou uma imagem que, segundo ele, foi a resposta de Michelle à publicação. “Deixa de ser cretino”, teria dito a primeira-dama. No print da suposta conversa, a esposa do presidente Jair Bolsonaro ainda teria afirmado que processaria o primo pela postagem.

Em seguida, Eduardo compartilhou uma série de stories em que afirma não ter medo da prima. “Ela pode me xingar, ela pode gritar, espernear, falar o que ela quiser, mentir sobre meu nome, eu não me importo. Não tenho medo e não vou descer ao nível dela, porque se ela não tem educação”, disse.

“Se ela quer me processar, ela processa. A gente da família sempre defendeu muito ela, a gente sempre teve um carinho muito grande por ela, mas o poder sobe à cabeça das pessoas. Ela se tornou uma pessoa que ninguém reconhece mais, ninguém da família gosta. As pessoas que gostam, gostam para bajular ela, por ela ser quem ela é. A gente não vai mais fazer isso, a gente cansou”, desabafou.

Michelle classificou o caso de “oportunismo”

Em nota, a primeira-dama lamentou a morte da avó e rebateu os comentários do primo sem citá-lo diretamente. “Ela sente e afirma que é um momento de tristeza e dor para toda a família. A senhora Michelle Bolsonaro lamenta que alguns parentes tratem certos momentos tão pessoais com oportunismo em desrespeito ao sofrimento de todos”, diz a nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, a primeira-dama, que testou positivo para Covid-19 no final do mês passado, permanece recolhida em casa em tratamento e “espera que o momento de luto seja respeitado, acima de quaisquer questões pessoais e familiares”.

A avó da primeira-dama, Maria Aparecida foi internada no dia 1º de julho no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e chegou a ser encaminhada para a Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Regional de Santa Maria, mas foi transferida novamente para o HRC.

Ceilândia, cidade onde morava a avó de Michelle, concentra o maior número de casos e mortes pelo novo coronavírus na capital federal, com mais de 16 mil pessoas infectadas (14,1% do total) e 356 mortes. Conforme o boletim da Secretaria de Saúde, divulgado nesta terça-feira (11), o DF já registrou 113,9 mil casos da doença, sendo que 1,7 mil pessoas morreram.