O primeiro ministro da Suécia, Stefan Löfven, apresentou a renúncia nesta segunda-feira (18), uma semana depois de ter sido derrotado em uma moção de censura, e deixou para o presidente do Parlamento a missão de tentar encontrar um novo chefe de Governo.

O líder social-democrata, que tinha até esta segunda-feira para anunciar a decisão, descartou a opção alternativa de convocar eleições antecipadas.

“A um ano das eleições previstas, levando em consideração a situação excepcional em que o país se encontra, com uma pandemia e os desafios que isto representaria, eleição antecipada não é o melhor para a Suécia”, declarou Löfven em uma entrevista coletiva.

“Por isto, solicitei ao presidente da Câmara para ser destituído de minhas funções de primeiro-ministro”, completou

Löfven, que se tornou o primeiro chefe de Governo da Suécia derrotado em uma moção de censura, afirmou, no entanto, que está disposto a retornar ao cargo após negociações parlamentares.

A nível prático, seu governo se limita atualmente a administrar as questões pendentes.