A Liga das Nações, torneio cuja primeira edição (2018-2019) acabou com a vitória de Portugal, terá agora na Liga A (das equipes mais importantes) 16 seleções no lugar de 12, anunciou a Uefa nesta terça-feira em Liubliana, na Eslovênia.

Isso significa que Alemanha, Croácia, Islândia e Polônia, que haviam caído para a Liga B ao terminarem últimas de seus respectivos grupos, se mantêm na Liga A.

Inicialmente criada para tornar mais atraentes os tradicionais amistosos entre as seleções de países da Europa, a Liga das Nações encontrou seu lugar dentro do calendário internacional.

Mas é difícil que possa despertar um interesse tão grande quanto o de uma Copa do Mundo ou de uma Eurocopa, principalmente devido a seu complicado sistema de competição, com divisões, grupos e repescagens que garantem vagas na Eurocopa. Com isso, este torneio deverá desempenhar um papel de uma competição de segundo nível, parecido com o da Copa das Confederações da Fifa.

Reforçá-la com mais equipes de primeiro escalão, especialmente a Alemanha, garante à Uefa um maior interesse e, acima de tudo, mais receitas dos direitos televisivos.

A Liga das Nações 2020-2021 terá 16 equipes nas Ligas A, B e C e apenas sete na D, a das seleções mais modestas, para um total de 55 seleções, o mesmo número que o de federações reunidas na Uefa.

Com esta modificação, a próxima edição passará a ter 160 partidas (22 a mais que as 138 da primeira) que vão gerar segundo as previsões da Uefa mais de 500 milhões de euros de receita.

O sorteio será realizado no dia 3 de março, em Amsterdã.

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