CASERTA, 8 DEZ (ANSA) – O “paciente zero” da variante Ômicron na Itália está curado da Covid-19.   

O homem, um engenheiro da empresa de petróleo ENI residente em Caserta, sul do país, havia sido diagnosticado em novembro passado, após retornar de uma viagem a trabalho para Moçambique, mas teve apenas sintomas leves.   

“Estou salvo graças às vacinas”, declarou o italiano ao jornal La Repubblica. O engenheiro havia voltado à Itália em 12 de novembro, por meio de um voo proveniente da África do Sul.   

Após desembarcar em Roma, passou alguns dias com a família em Caserta e viajou de avião para Milão. Em 16 de novembro, fez um exame médico programado pela ENI, incluindo um teste molecular para Covid-19, e voou de Milão para Roma.   

Seu plano era voltar para Moçambique, mas o italiano recebeu a notícia de que havia testado positivo para o novo coronavírus e iniciou a quarentena em sua casa em Caserta. A confirmação de que se tratava da Ômicron chegou em 27 de novembro, após o sequenciamento genético da amostra.   

Seus dois filhos, sua esposa, sua mãe e sua sogra também contraíram a variante, mas apenas a última segue infectada. As autoridades sanitárias da região da Campânia ainda detectaram a Ômicron em uma cuidadora que trabalha na casa do “paciente zero”, também já curada.   

“Após 20 dias de quarentena, fica a sensação de ter superado uma dura prova e sem as graves consequências que outras pessoas sofreram. E isso graças à vacina, que nos deixou tranquilos”, acrescentou o engenheiro.   

Até o momento, a Itália já detectou pouco mais de 10 casos da Ômicron. Além da Campânia, a variante já foi registrada nas regiões de Calábria, Sardenha e Vêneto e na província autônoma de Bolzano. (ANSA).