No último fim de semana, entre os dias 18 e 20, foi realizado o primeiro Prime Experience de Jiu-Jitsu nesta retomada durante à pandemia do novo coronavírus. A edição foi realizada em Candangolândia, Brasília, e contou com 308 atletas inscritos – número que a organização achou o suficiente para manter a segurança de todos os envolvidos. O evento contou com um rigoroso protocolo de segurança contra o contágio do vírus, mas não testou os atletas. Apenas staff e árbitros foram testados para Covid-19.

Alexandre Oliveira, responsável pela organização do evento, comentou sobre os protocolos adotados: – Quando a pessoa fez a inscrição no torneio, precisou aceitar o termo de não comparecer ao ginásio com qualquer sintoma de Covid-19. Na entrada do ginásio, verificamos a temperatura de todos os atletas e professores. Não teve público, apenas o atleta e professor podiam entrar, onde nós tínhamos poucas pessoas. Por hora, tínhamos, no máximo, 17 pessoas e mais o staff, que era muito reduzido. Eram menos de 30 pessoas dentro do ginásio. As arquibancadas nós dividimos e fizemos baias para ficar o atleta e o treinador. Ou seja, só tinham contato com outras pessoas na luta – disse.

Os campeonatos de Jiu-Jitsu estão retornando pelo Brasil e no mundo. O que tem acontecido, há pelo menos dois meses, são torneios GPs ou de lutas casadas. No fim de semana, a IBJJF realizou seu primeiro evento em sete meses, o Austin Open, no Texas (EUA), e a AJP Tour sediou uma edição na Holanda.

Nas próximas semanas, os eventos de Jiu-Jitsu pelo país devem aumentar com o processo de flexibilização dos governos estaduais e municipais pelo Brasil. Alê Oliveira deixou uma mensagem para os atletas que querem competir, mas ainda não se sentem confortáveis por conta do novo coronavírus

– Sabemos que o Covid-19 é uma realidade, que a pandemia existe e que o vírus não é “gripezinha” que se divulgava no começo da quarentena. Por outro lado, sabemos a importância do Jiu-Jitsu na vida das pessoas e que hoje é mais que esporte na vida das pessoas, é um estilo de vida. As academias estão criando protocolos de forma bem segura e a questão de segurança quanto a limpeza que não existia até então, eu acredito que vai ficar pós-pandemia. As pessoas que têm interesse em competir, elas precisam saber que não temos vacina e existe risco de contágio não só no campeonato, mas como em todos lugares. Elas precisam saber como estão, para não colocar ninguém em risco e nem se colocar em perigo – concluiu.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias