A previsão do tempo mostra que chuvas intensas vão atingir três das cinco regiões do País nesta quinta-feira, dia 20. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste vão ser as mais afetadas pelas fortes chuvas e deverão estar em estado de alerta para os perigos relacionados às precipitações.
Segundo o instituto, as chuvas vão ficar entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e os ventos vão ser bastante intensos (60-100 km/h). Sendo assim, existe risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Por conta dos perigos, em caso de rajadas de vento, as pessoas não devem se abrigar debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas. Além disso, é importante que a população não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, também é recomendável que aparelhos elétricos e quadro geral de energia sejam desligados durante as tempestades.
Já o Nordeste recebeu um alerta para perigos potencias. A região pode esperar chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos (40-60 km/h). Existe, no entanto, baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Para o Sul do País, a expectativa é de dia firme e sem perigos potenciais para a população local. No entanto, existe a possibilidade de chuvas isoladas.
Outono deve ter temperaturas acima da média
A previsão climática para o outono de 2025, segundo análises da AtmosMarine, aponta para um período de temperaturas acima da média e chuvas irregulares em grande parte do Brasil.
De acordo com os modelos meteorológicos, a tendência é de um cenário climático influenciado por fatores como a OMJ (Oscilação Maden-Julian) e a AAO (Oscilação Antártica).
Os prognósticos do centro norte-americano NOAA indicam uma alta probabilidade — entre 70% e 80% — de manutenção de condições neutras nas águas do Pacífico Equatorial, sem a influência dos fenômenos El Niño ou La Niña. Esse fator contribui para uma distribuição irregular das chuvas no País.
No Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, as chuvas devem continuar irregulares devido à influência da Oscilação Antártica na passagem de frentes frias. Além disso, a tendência para os próximos meses indica temperaturas acima da média em praticamente todo o País.
Com isso, o período de transição entre o verão e o inverno pode ser marcado por calor persistente e menor frequência de precipitações em diversas regiões.