A economia brasileira começou o primeiro trimestre em queda. Dados do Banco Central apontam retração de 0,16% em julho na comparação com o mês anterior. O número é do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma “prévia do PIB”, calculado depois do ajuste sazonal (que faz uma compensação para comparar períodos diferentes).

A contração do IBC-Br foi maior do que as estimativas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast . O levantamento indicava desde queda de 0,40% até alta de 0,60%. O resultado de julho veio após altas em maio (1,16%) e junho (0,34%), os dois únicos avanços deste ano.

Na comparação entre os meses de julho de 2019 e julho de 2018, houve alta de 1,31% na série sem ajustes sazonais (já que se trata de comparação de períodos iguais).

O IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a economia em 2019 é de avanço de 0,8%.

Na parcial do ano, o IBC-Br indica alta de 0,78% e, em 12 meses até julho, crescimento de 1,07%. Esses valores foram calculados sem ajuste sazonal, pois consideram períodos iguais.

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

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O cálculo dos dois têm diferenças – o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.


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