Condenado a 33 anos e nove meses de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004, Gil Rugai, de 37 anos, tenta na Justiça ter descontado 100 dias em sua pena por ter sido aprovado no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2018. As informações são do colunista Josmar Jozino, do Uol.

O pedido foi negado pela juíza Sueli Zeraiki de Oliveira Armani, da Vara das Execuções de São José dos Campos (SP). A decisão ocorreu após a magistrada ser informada pela direção da Penitenciária 2 de Tremembé que o preso concluiu o ensino médio em 2001, antes de começar a cumprir a pena.

A defesa do presidiário recorreu da decisão por entender que o cliente se dedicou aos estudos e foi aprovado com notas acima da média. O recurso deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça.

De acordo com a Lei de Execuções Penais, o preso tem direito a um dia de remição da pena para cada 12 horas de frequência escolar. Na petição à Justiça consta que o preso cumpriu a carga escolar exigida.

Em 2013, a Justiça de São Paulo condenou o publicitário Gil Rugai pelos assassinatos do pai dele, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos. As vítimas foram mortas a tiros em 28 de março de 2004, na casa onde viviam, em um bairro nobre da zona oeste de São Paulo.

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