O presidente israelense, Reuven Rivlin, encarregou nesta quarta-feira (23) à noite o general Benny Gantz, ex-chefe do Exército, de formar um governo, para tirar o país do maior impasse político de sua história.

Rivlin, que apareceu ao vivo diante da mídia, disse que os partidos políticos deveriam fazer “concessões”, enquanto Gantz prometeu “tentar formar um governo de união liberal”.

Após as primeiras eleições de 17 de setembro, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tentou formar uma coalizão, mas acabou jogando a toalha na segunda-feira. Um dia depois, Rivlin disse que na quarta-feira confiaria oficialmente a Gantz essa tarefa.

Gantz, ex-chefe do exército, também terá 28 dias para tentar cumprir a tarefa. Se ele falhar, Rivlin pedirá ao Parlamento que nomeie um candidato para formar um governo.

Se essa opção não funcionar, Israel teria que convocar novas eleições, que seriam as terceiras em menos de um ano.

“Devemos agir com responsabilidade em relação aos cidadãos israelenses e evitar novas eleições”, disse Gantz, que disse que em sua coalizão há espaço para “todos os elementos da sociedade israelense”.

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Os negociadores do partido Azul-Branco de Gantz e do Likud, a formação de Netanyahu, se reunirão na quinta-feira, de acordo com um comunicado deste último.

Um governo sindical parece ser uma das poucas soluções que podem ser vistas se você deseja impedir que o país volte às urnas.


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