O presidente da Ucrânia agradeceu no sábado aos Estados Unidos pela decisão de fornecer à sua nação armas letais, enquanto diplomatas e congressistas russos expressaram consternação, advertindo que essa atitude apenas vai alimentar as hostilidades em Ucrânia oriental.

A resposta de Moscou se deu um dia depois de o governo do presidente Donald Trump aprovar um plano para fornecer armas à Ucrânia, incluindo um tipo de míssil. A Ucrânia há muito tem buscando armas para a sua luta contra os separatistas apoiados pela Rússia no leste do país, que matou mais do que 10 mil desde abril de 2014, e agradeceu a decisão dos americanos.

“Estou grato pela liderança do presidente Donald Trump, pela posição clara de todos os nossos amigos americanos, e pelo forte apoio bipartidário da Ucrânia”, disse o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, no Facebook.

Sem mencionar a decisão dos EUA, a França e a Alemanha recomendaram no sábado que os combatentes implementem integralmente o acordo de cessar-fogo que foi violado.

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês, Emmanuel Macron, emitiram um declaração conjunta pedindo que os combatentes observem um acordo de paz de 2015 negociado pelos dois países. O acordo inclui a retirada de armas pesadas, como tanques e lançadores de foguete e uma troca de prisioneiros.

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