Wallace Palhares, presidente da Liga-RJ, entidade que é responsável pela organização dos desfiles da Série Ouro do carnaval carioca, afirmou que o órgão “não tem que dar suporte” para a família de Raquel Antunes da Silva, de 11 anos. A menina foi imprensada entre um carro alegórico e um posto na primeira noite de desfiles e teve que amputar a perna direita. Ela segue internada em estado gravíssimo.

+ Múmia de faraó é ‘desembrulhada’ digitalmente pela 1ª vez em 3 mil anos
+ Mistério: mulher descobre que não é a mãe biológica de seus próprios filhos

“A Liga não tem que dar suporte à família porque ali é uma área fora do Sambódromo. O que acontece ali é cultural e precisa de polícia. O que ocorreu foi uma fatalidade, o que tem de ter é segurança. O carro já estava sendo rebocado quando tudo aconteceu”, disse Palhares, que acrescentou: “Ali, eles entram para roubar tudo. Fui presidente da Acadêmicos do Sossego, e a gente tinha de catar tudo para não roubarem. Ontem (quarta-feira), a Cubango perdeu toda a iluminação. É um prejuízo de R$ 20 mil.”

O dirigente também contestou, pouco antes do início do segundo dia de desfiles, a informação fornecida pelo Corpo de Bombeiros, que divulgou que nenhum dos carros alegóricos das que passaram pela Avenida na primeira noite tinha autorização para atravessar a Sapucaí. Ainda segundo a corporação, das oito escolas que desfilarão nesta quinta, somente quatro teriam solicitado a vistoria necessária.

“Todas as escolas têm autorização da Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST) dos bombeiros. Sem isso, elas não saem nem do barracão”, disse.