TURIM, 4 JUN (ANSA) – O presidente da Juventus, Andrea Agnelli, afirmou nesta sexta-feira (4) que a criação da Superliga Europeia foi um “grito de alerta” e não uma “tentativa de golpe”.   

“Durante muitos anos tentei mudar as competições europeias por dentro, os sinais de crise eram evidentes mesmo antes da Covid-19. A Superliga não foi uma tentativa de golpe, mas um grito de alerta”, declarou Agnelli.   

O dono da Velha Senhora ainda comentou que o atual modelo precisa ser alterado e não escondeu o desejo de “abrir um diálogo” com a Uefa.   

No final do mês passado, a Uefa abriu oficialmente um processo contra o Barcelona, a Juventus e o Real Madrid por uma “potencial violação ao quadro jurídico” da entidade devido à participação dos três times na Superliga. O trio ainda não renunciou formalmente ao projeto.   

O novo torneio durou menos de três dias após o anúncio da criação do grupo. A ideia era fazer partidas nos meios de semana, com presença garantida dos fundadores, com o objetivo de assumir o dinheiro distribuído no futebol europeu.   

Em contrapartida, a medida foi rechaçada praticamente de maneira unânime por clubes, governos dos países envolvidos, além de protestos de torcidas das 12 equipes. (ANSA).