Após uma longa reunião nesta quinta-feira, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, Alejandro Domínguez, confirmou que Fluminense e Boca Juniors vão se enfrentar no Maracanã, no dia 4 de novembro, na final da Copa Libertadores. O encontro contou com representantes das duas equipes finalistas, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Associação do Futebol Argentino (AFA).

“Esta tarde nos reunimos com os representantes dos clubes finalistas da Conmebol Libertadores 2023, Boca Juniors e Fluminense, e CBF, e alinhamos os detalhes deste grande festival esportivo que será vivenciado no Rio de Janeiro, dia 4 de novembro, no lendário estádio do Maracanã”, escreveu o dirigente nas redes sociais.

Agora, a CBF fica responsável por negociar com o Flamengo uma solução para o jogo com o Red Bull Bragantino, na semana anterior. A equipe rubro-negra, um dos clubes do consórcio que administram o Maracanã, queria jogar no estádio, mas a Conmebol pede que o local esteja à sua disposição pelo menos uma semana antes da final, para que o gramado e a estrutura estejam perfeitos.

O desejo da CBF era de que essa questão não se transformasse em um debate público. A ideia era tenta agir diplomaticamente para encontrar uma solução, conciliando as posições de ambos os clubes brasileiros – final da Libertadores e partida contra o RB Bragantino realizadas no Maracanã. Não foi possível.

No plano inicial da Conmebol, em acordo com a CBF e com o Governo do Rio, o Maracanã ficaria à disposição da entidade para os preparativos da final depois do dia 22 de outubro, quando o Flamengo faz clássico com Vasco pela 28ª rodada do Brasileirão. O Fluminense, que também manda seus jogos no estádio, tem um jogo como mandante dia 25, contra o Goiás, mas já concretizou a mudança de local para o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

O consórcio do Maracanã é liderado pelo Flamengo, que tem o Fluminense como um cogestor. Cedido pelo governo do Estado do Rio, o estádio, assim como suas concessões e administração, é de responsabilidade dos clubes, principalmente do rubro-negro, que assina os documentos – neste caso, para ceder o campo para a decisão da Libertadores à Conmebol.

A reunião em Luque também contou com discussões sobre questões gerais da infraestrutura do estádio na decisão.