O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, acusou Israel nesta terça-feira (21) de cometer “crimes de guerra” e “genocídio” em Gaza, durante declarações preliminares à reunião de cúpula extraordinária do grupo dos Brics, segundo a Presidência sul-africana.

“A punição coletiva de Israel aos civis palestinos por meio do uso ilegal da força é um crime de guerra”, declarou Ramaphosa.

“A rejeição deliberada de fornecer medicamentos, combustível, comida e água aos habitantes de Gaza equivale a um genocídio”, acrescentou.

Ramaphosa pediu um cessar-fogo “imediato e total” e o envio de uma força rápida da ONU para “monitorar o fim das hostilidades e proteger os civis”.

Pretória anunciou, ontem, essa reunião extraordinária do grupo Brics, cujos países-membros defendem um maior equilíbrio mundial, menos influenciados por Estados Unidos e União Europeia.

Também devem participar da cúpula os líderes de seus seis novos membros (Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos), que devem ingressar no grupo a partir de janeiro.

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