O presidente chinês, Xi Jinping, inaugurou neste sábado (23) os Jogos Asiáticos em Hangzhou, no leste do país, em uma grandiosa cerimônia, para a qual vários líderes foram convidados, entre eles seu homólogo sírio, Bashar al-Assad.

No estádio Grand Lotus, coração do evento com 80 mil lugares, o presidente chinês deu início à competição, da qual participam mais atletas do que nos Jogos Olímpicos.

Os Jogos, que seriam realizados em 2022, foram adiados por um ano, devido à rígida política anticovid em vigor na China. Mais de 12 mil atletas de cerca de 45 países e territórios da Ásia e do Oriente Médio participarão do evento, disputando em 40 modalides esportivas.

Para a ocasião, Xi convidou vários líderes de países aliados, como Camboja, Kuwait e Nepal, e também Al-Assad, o qual recebeu na sexta-feira.

O evento é “a oportunidade para a China reforçar sua influência, após o episódio da covid, em um estádio lotado, com a presença de líderes e empresários asiáticos”, disse Jung-Woo Lee, especialista em política esportiva da Universidade de Edimburgo.

País anfitrião, a China é a grande favorita nestes Jogos, com uma delegação de cerca de 900 atletas, enquanto Japão e Coreia do Sul disputam o segundo lugar.

Após três anos de isolamento, longe das competições internacionais, a Coreia do Norte retorna com cerca de 200 atletas.

Nove esportes, incluindo boxe, breakdance e tênis, darão aos atletas a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris.

Com 12 milhões de habitantes, a cidade-sede de Hangzhou fica a uma hora de trem de alta velocidade de Xangai e é conhecida como a capital tecnológica do país.

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