Os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) condenaram a retomada das coligações proporcionais aprovada em primeira votação na Câmara. Para eles, a proibição das coligações é uma forma de aprimorar o sistema político brasileiro e reduzir o número de partidos no Congresso Nacional.

Mandetta, Ciro e Leite participaram, anteontem, do segundo debate da série Primárias, realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com o Estadão.

Ciro foi o mais enfático. Para o pedetista, a aprovação da volta das coligações proporcionais para a próxima eleição é um “brutal” retrocesso. Para Leite, o veto às coligações deveria ser mantido, assim como o voto distrital misto discutido e aprovado.

O governador, no entanto, evitou tecer críticas à postura adotada pelos parlamentares tucanos na votação. “Só vi o resultado por Estado”, disse. Quatro anos depois de ser o principal partido a articular o fim das coligações, na reforma eleitoral aprovada em 2017, o PSDB votou agora em peso pela volta das alianças. Dos 32 nomes da bancada tucana, 21 votaram pela volta das coligações e 11 foram contra. O texto ainda precisa ser votado em segundo turno e analisado pelo Senado.

“O distritão, ficou parecendo, entrou como bode na sala para aprovar a volta das coligações”, afirmou Mandetta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias