Os juros futuros operam em alta desde a abertura, refletindo temores de que a reforma da Previdência não seja aprovada. As taxas desaceleraram na manhã desta quinta-feira, 6, em meio à perda de força do dólar.

O placar desfavorável na Câmara à reforma da Previdência – 251 votos contra e 95 a favor, segundo levantamento do Grupo Estado – amparou saída de estrangeiros do País mais cedo, disse o diretor de uma corretora.

Em Brasília, o presidente Michel Temer está reunido com o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), no Palácio do Planalto. O governo tenta negociar a flexibilização de alguns pontos da proposta para garantir maior apoio da base aliada na votação no Congresso Nacional.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, e o presidente da comissão especial da reforma na Câmara, deputado Carlos Marun (PMDB-MS) participam da reunião, entre outros. A assessoria de Maia informou que o deputado concederá entrevista coletiva ao fim da reunião.

Há expectativas ainda pelo leilão do Tesouro de LTN e LFT no fim da manhã. Às 9h53, o DI para janeiro de 2018 estava em 9,785%, de 9,765% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2019 exibia 9,49%, de 9,44%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 9,89%, de 9,85% no ajuste de quarta. O dólar à vista caía 0,09%, aos R$ 3,1121. O dólar para maio recuava 0,32%, aos R$ 3,1275.