O Prêmio São Paulo de Literatura revelou nesta segunda-feira, 27, os vencedores deste ano. Mariana Salomão Carrara e Alexandre Alliatti foram os ganhadores. A premiação aconteceu na Biblioteca Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo. Mariana ganhou R$ 200.000 na categoria Melhor Romance de 2022 com o livro Não fossem as sílabas do sábado (Todavia Editora).

Já Alexandre Alliatti faturou o mesmo valor pelo livro Tinta branca (Editora Patuá) na categoria Melhor Romance de Estreia de 2022.

Sem a Companhia das Letras no páreo – porque a editora não cumpriu todas as etapas da inscrição (o erro foi revelado pelo Estadão em julho) -, houve uma maior diversidade de editoras na lista. A Todavia liderou as indicações, com cinco romances (em 2022, a Companhia das Letras teve 9 livros entre os 20 finalistas).

Promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e em sua 16ª edição, O Prêmio São Paulo é o que paga o valor mais alto no País. Concorreram romances publicados no Brasil em 2022.

Melhor romance do ano de 2022:

– Cinthia Kriemler, Viúvas de sal (Patuá)

– Cristovão Tezza, Beatriz e o poeta (Todavia)

– Frei Betto, Tom vermelho do verde (Rocco)

– Ieda Magri, Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)

– João Almino, Homem de papel (Record)

– Marcela Dantés, João Maria Matilde (Autêntica Contemporânea)

– Mariana Salomão Carrara, Não fossem as sílabas do sábado (Todavia)

– Nara Vidal, Eva (Todavia)

– Paula Fábrio, Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista (Reformatório)

– Xico Sá, A falta (Planeta)

Melhor romance de estreia do ano de 2022

– Alexandre Alliatti, Tinta branca (Patuá)

– Carla Piazzi, Luminol (Incompleta)

– Cristianne Lameirinha, A tessitura da perda (Quelônio)

– Denise Sant’Anna, A cabeça do pai (Todavia)

– Helena Machado, Memória de ninguém (Nós)

– Jessica Cardin, Para onde atrai o azul (Quelônio)

– Leonardo Piana, Sismógrafo (Macondo)

– Silvana Tavano, O último sábado de julho amanhece quieto (Autêntica Contemporânea)

– Taiane Santi Martins, Mikaia (Record)

– Tito Leite, Dilúvio das almas (Todavia)