ROMA, 7 MAI (ANSA) – Durante a apresentação dos candidatos ao prêmio “David di Donatello 2025” nesta quinta-feira (7) no Palácio Quirinale, em Roma, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, frisou sua importância para a cultura, a sociedade e a economia do país.
Para ele, o Prêmio, o maior reconhecimento cinematográfico do Belpaese, que chega hoje à sua 70ª cerimônia, é uma forma de “remarcar o valor do cinema e da atenção necessária das instituições através de um setor de grande relevância para a cultura, a sociedade, a economia e para a imagem da Itália”.
“O David de Donatello faz parte da história da República Italiana. Com os mais lindos momentos, com as dificuldades, com os sonhos, com as preocupações. Os registros de ouro do David contêm tesouros que ainda são falados, que continuam a ser escritos com novas obras, novos intérpretes, criações que conquistam o público e a crítica”, acrescentou o presidente, reforçando ainda que o “cinema contribuiu para recontar” a história da Itália, “a reescrevê-la, a interpretá-la”.
Mattarella também agradeceu a Academia do David que conferiu à Presidência da República Italiana o “Prêmio Especial David di Donatello” nos 70 anos de sua existência.
“Confesso que fiquei um tanto perplexo com a notícia [do prêmio especial], já que tenho poucos méritos a reivindicar no mundo do cinema. Só o aceitei quando soube que tinha sido concedido a todos os meus antecessores mais próximos. Não se trata de um prêmio à pessoa do presidente, mas à instituição da Presidência da República”, contou Mattarella, aliviado.
Dentre os preferidos para a cerimônia desta quinta estão “Parthenope”, de Paolo Sorrentino, e “Berlinguer – A Grande Ambição”, de Andrea Segre, com 15 indicações, além de “Vermiglio”, de Maura Delpero, com 14. (ANSA).