O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, comemorou o Dia Internacional do Ioga, defendendo a “unidade” ante dezenas de participantes de uma sessão especial dessa prática milenar nos jardins da sede da ONU, em Nova York.

“Ioga significa unir, motivo pelo qual sua reunião aqui é uma expressão de outra forma de ioga”, declarou o primeiro-ministro, vestido de branco no primeiro dia de uma visita aos Estados Unidos para estreitar os laços com Washington.

Narendra Modi promoveu este Dia Internacional do Ioga, que é comemorado todo dia 21 de junho desde que foi instituído por uma resolução da Assembleia Geral da ONU em 2014.

Pessoas de mais de 135 países participaram da sessão desta quarta, estabelecendo, assim, um novo recorde de nacionalidades, segundo um representante do Livro Guinness.

“É maravilhoso ver o mundo inteiro se reunir de novo pelo ioga”, afirmou o premiê.

Desde sua chegada ao poder em 2014, Modi fez da ioga uma ferramenta de influência da Índia no mundo. Em 2016, a prática foi inscrita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio mundial da humanidade.

Em uma mensagem de vídeo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o ioga “nos conecta com nosso planeta, que tanto precisa de proteção, e nos revela nossa humanidade comum”.

Nesta nona jornada internacional, outro recorde foi estabelecido na Índia: 153.000 pessoas participaram de uma sessão de ioga na cidade de Surat, no estado de Gujarat, conforme as autoridades locais.

Modi deve visitar Washington, onde discursará no Congresso dos Estados Unidos. Na quinta-feira, será recebido na Casa Branca pelo presidente Joe Biden, que oferecerá um luxuoso jantar de Estado em sua homenagem.

Apresentada por Nova Délhi como uma ocasião “histórica” para “ampliar e consolidar” os laços indo-americanos, a viagem de Modi coincide com críticas crescentes de ONGs e da ONU sobre o balanço de seu governo no tema dos direitos humanos.

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