A primeira-ministra britânica, Theresa May, defendeu, nesta segunda-feira (19), o direito de cada país de proteger suas fronteiras, assim como um maior controle migratório, em sua primeira aparição nas Nações Unidas.

Na conferência da ONU dedicada às Migrações, May destacou o compromisso britânico com a ajuda internacional, mas pediu “um planejamento político mais efetivo” sobre a imigração maciça proveniente da Síria e de outros países.

“Devemos deixar claro que essa crise é exacerbada pelos níveis sem precedentes de migração descontrolada”, disse May durante a conferência.

“Porque isso não se trata apenas de refugiados que estão se movimentando em grandes quantidades, mas também daqueles que buscam melhores oportunidades econômicas”, acrescentou a primeira-ministra britânica.

May pediu que os governos cumpram o princípio que estabelece o asilo no território do primeiro país que os imigrantes pisarem de maneira segura. Ela se refere, principalmente, aos que vão da Síria para países vizinhos como Turquia, Líbano, ou Jordânia.

A premiê britânica também se reuniu com líderes financeiros de Wall Street para discutir as consequências do Brexit.

May se encontrou com executivos dos bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley. De acordo com uma fonte próxima à negociação, ela se reuniu com Colm Kelleher, número dois do Morgan Stanley, e com dirigentes de grandes companhias, como Amazon, IBM e o fundo BlackRock.

Essas reuniões aconteceram na residência da cônsul britânica em Nova York, Antonia Romeo.

Procurados pela AFP, nem o Morgan Stanley nem Goldman Sachs quiseram fazer comentários.