Os planos da Roma de ter um estádio próprio sofreram um novo adiamento nesta quinta-feira. A prefeitura da capital italiana rejeitou o mais recente projeto do clube para construir sua arena, depois de uma análise que resultou no parecer “não favorável” ao projeto.

Nos últimos dias, os planos para o novo estádio romano já vinham sendo criticados por preverem a utilização de 200 milhões de euros (cerca de R$ 675 milhões) de verba pública, apesar do 1,6 bilhão de euros (cerca de R$ 5,4 bilhões) que viriam da iniciativa privada.

Após uma reunião com as principais figuras políticas da cidade, a prefeitura rejeitou o projeto e apresentou uma lista de justificativas, que inclui problemas com a segurança das vias próximas, com os encanamentos de água do local, falta de transporte público e de espaço para construção de um estacionamento.

Os políticos da cidade pediram que a Roma modifique o projeto antes que a construção da arena seja liberada. A “Conferenza dei Servizi”, uma reunião com os governantes locais, inclusive foi adiada em 30 dias, para 3 de março, para que o clube tenha tempo de realizar estas alterações.

A proposta da Roma é que o estádio tenha capacidade para 52.500 mil torcedores – com possibilidade de expansão para 60 mil em ocasiões especiais – e seja construído no meio do caminho entre o centro da cidade e o Aeroporto Leonardo Da Vinci. Esta, no entanto, não foi a primeira vez que o projeto foi rejeitado.

O presidente da Roma, o norte-americano James Pallotta, apresentou sua primeira proposta ainda em março de 2014, com previsão de entrega do estádio justamente para esta temporada de 2016/2017. Na ocasião, no entanto, o então prefeito da cidade, Ignazio Marino, descartou a construção de uma nova arena antes que uma série de melhorias no transporte público da região fosse realizada.