A Subprefeitura da Lapa tomou a primeira medida para tentar coibir a violência nos arredores do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. E determinou a proibição de venda de bebidas alcoólicas nas ruas próximas ao estádio após a morte da palmeirense Gabriela Anelli, vítima de um estilhaço de vidro em briga com flamenguistas no último sábado.

Em nota oficial assinada pelo subprefeito Ismar Marcílio de Freitas Neto, o comércio não pode ocorrer em um raio de 200 metros do estádio. Ocorre que a venda de refrigerantes, também servidos em garrafas, não foi proibida. A torcedora perdeu a vida por causa de um estilhaço de vidro, que pode vir de qualquer tipo de garrafa.

“Notificamos, a quem possa interessar, que está proibida a venda, comercialização, distribuição, ou qualquer tipo de disponibilização de bebidas alcoólicas nos dias de jogos em um raio de 200 metros das cercanias do local do evento, sob pena de sanções previstas na legislação pertinente”, divulgou a prefeitura.

A nota foi endereçada aos comerciantes dos arredores do Estádio Allianz Parque. O estádio palmeirense é cercado por muitos bares e onde torcedores fazem um “aquecimento” antes de adentrar à casa do clube.

Outra promessa da prefeitura é para tentar também coibir a venda das bebidas por ambulantes que ficam nos portões de acesso com produtos em isopor, sacolas e mochilas. A ideia é dar exemplo e acabar com o uso do álcool antes dos eventos, algo que deixaria as pessoas “menos exaltadas.”

Em alguns estádios fora do País quem é flagrado com bebida alcoólica perto do palco do jogo é levado para a delegacia. Algumas arenas não permitem nem a entrada de quem aparenta sinais de embriaguez e se armam com o uso de bafômetro.