Rio – Está definido: o Sambódromo continuará sob a administração da Prefeitura do Rio. Depois do impasse entre os governos estadual e municipal sobre a passarela do samba, o prefeito Marcelo Crivella pediu ajuda ao Ministério do Turismo para financiar as obras necessárias para a realização dos desfiles das agremiações no próximo Carnaval.

Ontem, durante o lançamento do Projeto Verão 2020, o prefeito afirmou que o repasse financeiro para as obras, que custam R$ 8 milhões, será feito pelo governo federal e que a Câmara dos Vereadores não fará mais uma votação para ceder o Sambódromo para o estado.

As reformas foram exigidas pelo Corpo de Bombeiros, e a Prefeitura do Rio, que reconheceu precisar de ajuda para quitá-las, aceitou a oferta proposta pelo governador Wilson Witzel de pagar as obras mediante a cessão da administração da passarela do samba, desde que ele reincorporasse ao estado os hospitais municipalizados da Zona Oeste, Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande.

Essa transferência da Marquês de Sapucaí só seria possível mediante concordância do Legislativo municipal, o que não ocorreu. Diante da negativa da Câmara dos Vereadores no caso, a prefeitura procurou o governo federal. “O Ministério do Turismo vai nos ajudar a fazer essas obras. E o Carnaval vai seguir como sempre. A administração não vai mais para o Estado do Rio, e nós vamos fazer o Carnaval como sempre fizemos”, concluiu Marcelo Crivella.