A Prefeitura de São Paulo arrecadou nesta quinta-feira R$ 182,6 milhões no leilão de títulos de Certificados de Potencial Construtivo (Cepacs) da Operação Urbana Consorciada Faria Lima. Dos 12.154 títulos mobiliários colocados em disputa, 10.318 foram comercializados, o equivalente a 84,8% do total.

O leilão não teve ágio. Os títulos foram vendidos pelo preço mínimo de R$ 17,6 mil. As corretoras de Bradesco, Itaú e BTG Pactual lideram as transações. O certame aconteceu na sede da B3, e o banco coordenador foi o BB Investimentos.

Os Cepacs são títulos que permitem às construtoras erguerem prédios acima dos limites estabelecidos por lei em cada bairro. Após quase dois anos, a Prefeitura de São Paulo voltou a fazer um leilão desse tipo de ativo dentro da Operação Urbana Faria Lima.

Com os recursos do leilão, a Prefeitura fará obras de infraestrutura urbana e construção de habitações de interesse social para as comunidades especificadas no plano da operação consorciada. Entre os projetos na lista estão a revitalização do Largo da Batata, construção da Ciclopassarela Bernardo Goldfarb, do Conjunto Habitacional Real Parque e melhoramento urbanístico da Avenida Santo Amaro.

Além disso, a captação possibilitará que a Prefeitura inicie as seguintes obras previstas: prolongamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima até a Praça Roger Patti, Boulevard Juscelino Kubitscheck e obras de melhoria nos passeios e espaços públicos em todo o território abrangido pela Operação Urbana.

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